segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Milan Kundera e a Litost em O Livro do Riso e do Esquecimento


"Litost é uma palavra tcheca intraduzível em outras línguas. Sua primeira sílaba, que se pronuncia de maneira longa e acentuada, lembra o lamento de um cachorro abandonado. Para o sentido da palavra, procuro inutilmente um equivalente em outras línguas, embora eu tenha dificuldade de imaginar que se possa compreender a alma humana sem ela"

Litost seria um estado; um estado atormentador que surge subitamente assim que descobrimos a nossa miséria. E o remédio para esse estado, segundo Milan, seria o amor, o amor absoluto... Pois todo aquele ser que é amado de maneira irrestrita não se sente miserável. "Todas as fraquezas são resgatadas pelo olhar mágico do amor". Já o absoluto do amor seria na realidade um desejo de identidade absoluta.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Se eu conseguisse amar...


Se existe alguém que mudou a minha vida, me tornando mais feliz, foi Jean-Paul Sartre - por mais que isso possa parecer impossível - com seu livro, que na verdade foi uma palestra, chamado "O existencialismo é um humanismo". Costumo dividir minha curta vida em dois períodos, antes e depois desse livro.

"O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo."
(O existencialismo é um humanismo... Jean-Paul Sartre)

domingo, 7 de novembro de 2010

405. Máscaras

"Há mulheres que, por mais que pesquisemos, não têm interior, são puras máscaras. É digno de pena o homem que se envolve com estes seres quase espectrais, inevitavelmente insatisfatórios, mas precisamente elas são capazes de despertar da maneira mais intensa o desejo do homem: ele procura sua alma — e continua procurando para sempre."
(Humano, demasiado humano... Friedrich Nietzsche)